quinta-feira, 28 de outubro de 2010


OLHEI PARA DENTRO DE MIM

Na última noite que passou, enquanto o sono não chegava meu pensamento vagueou, quando de repente se fixou, nas voltas que o mundo dava
Um forte desejo me assolou de o mundo poder alterar mas o que mais me chocou na última noite que passou, foi não saber como lidar, não ter noticias tuas…

olhei para dentro de mim para ver o homem que sou, julgo-me forte mas no fim
não sou ouro nem marfim, apenas barro que quebrou

Eu a querer mudar o mundo, de sonhos tolos não desisto, julgo-me inteligente e no fundo
não passo de um moribundo e o mundo nem sabe que existo

Homem miserável sou afinal, escrevo e esta é a minha defesa
minha insanidade é tão real que quando algo me soa mal
sorrio e escondo a tristeza

foi naquela noite que passou que à conclusão eu cheguei que aos poucos morrendo vou
e ninguém saberá que estou num mundo que eu inventei.

Nenhum comentário: