OLHEI PARA DENTRO DE MIM
Na última noite que passou, enquanto o sono não chegava meu pensamento vagueou, quando de repente se fixou, nas voltas que o mundo dava
Um forte desejo me assolou de o mundo poder alterar mas o que mais me chocou na última noite que passou, foi não saber como lidar, não ter noticias tuas…
olhei para dentro de mim para ver o homem que sou, julgo-me forte mas no fim
não sou ouro nem marfim, apenas barro que quebrou
Eu a querer mudar o mundo, de sonhos tolos não desisto, julgo-me inteligente e no fundo
não passo de um moribundo e o mundo nem sabe que existo
Homem miserável sou afinal, escrevo e esta é a minha defesa
minha insanidade é tão real que quando algo me soa mal
sorrio e escondo a tristeza
foi naquela noite que passou que à conclusão eu cheguei que aos poucos morrendo vou
e ninguém saberá que estou num mundo que eu inventei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário